Email:

contato@sbmi.org.br

Atendimento:

+55 11 97697-1522

Práticas Complementares de Bem Estar

Abordagens que promovem qualidade de vida e equilíbrio emocional, físico e energético.

As PCBE fortalecem a dimensão subjetiva da saúde, promovendo estados de presença, harmonia e bem-estar integral no cuidado com o paciente.

Bem-estar como eixo integrador do cuidado à saúde

A definição de “bem-estar” se refere, na psicologia, à parte subjetiva da saúde mental, em oposição à sua parte objetiva (ausência de transtorno mental – Diener, 1984). Asendorpf (2004) sugere que, num primeiro nível, o bem-estar desdobra-se numa componente cognitiva chamada “satisfação com a vida” e uma componente afetiva chamada “felicidade”. A componente afetiva desdobra-se, por sua vez, numa tendência da pessoa para experimentar sensações positivas (afetividade positiva) e negativas (afetividade negativa). Estas duas tendências são independentes.

Já Ryffe Keyes (1995) propuseram outra hierarquia de disposições ligadas ao bem-estar. Segundo os autores, podem-se diferenciar seis fatores distintos do bem-estar: a auto-aceitação; a sensação de se ter controle sobre o ambiente; a sensação de se viver uma vida cheia de sentido; a busca de crescimento pessoal; relações sociais positivas; autonomia.

São consideradas Práticas Complementares de Bem Estar (PCBE) aquelas que, mesmo não tendo raízes na medicina convencional, podem ser aplicadas ao paciente, buscando proporcionar qualidade de vida e, como o nome já diz, bem-estar.

Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa (SBMI) busca uma análise ampla das Práticas Complementares de Bem Estar (PCBE) que são avaliadas segundo suas indicações e poder de interação terapêutica, sempre utilizando como base o diagnóstico nosológicomédico, garantindo a não alternância terapêutica em qualquer que seja o tratamento e sim uma confluência destas teorias práticas de bem estar com os tratamentos convencionais.

Em 2006, no cumprimento de suas atribuições de coordenação do Sistema Único de Saúde e de estabelecimento de políticas para garantir a integralidade na atenção à saúde, o Ministério da Saúde apresentou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. A PNPIC contempla as Práticas Complementares de Bem Estar abaixo relacionadas.

Sociedade Brasileira de Medicina Integrativa classifica como PCBE as práticas relacionadas abaixo:

Aromaterapia

Utiliza óleos essenciais para estimular os sentidos, aliviar tensões físicas e emocionais e favorecer equilíbrio energético por meio da respiração e do ambiente terapêutico.

Biodança

Integra música, movimento e emoção para estimular vínculos, alegria e autoestima, promovendo vivências que favorecem a saúde emocional e a expressão afetiva.

Cromoterapia

Usa as cores como frequências terapêuticas para estimular ou acalmar sistemas do corpo e mente, equilibrando estados físicos e emocionais de forma sutil e natural.

Dança Circular

Atividade em grupo com movimentos simples e repetitivos, que promove bem-estar, socialização, integração e conexão com a cultura e com o corpo.

Imposição de Mãos

Prática ancestral que canaliza energia por meio das mãos para promover alívio de tensões, conforto e equilíbrio nos campos físico e emocional do paciente.

Meditação

Técnica de atenção plena que favorece o equilíbrio mental, a redução do estresse e o aprofundamento da consciência, promovendo bem-estar e presença no aqui e agora.

Reiki

Terapia energética japonesa que promove relaxamento profundo e reequilíbrio dos centros de energia do corpo por meio da imposição de mãos estruturada.

Yoga

Sistema de práticas corporais e respiratórias que unem fortalecimento físico, equilíbrio emocional e concentração, favorecendo saúde integral e maior consciência do corpo.

Termalismo / Crenoterapia

Uso terapêutico de águas minerais e naturais, com propriedades físico-químicas específicas, para alívio de dores, melhora circulatória e bem-estar geral do corpo.

Prática Terapêutica Comunitária Integrativa

Espaço de escuta, acolhimento e expressão coletiva que valoriza saberes populares, vínculos e pertencimento, promovendo saúde mental e fortalecimento de redes de apoio.