Saúde Integrativa
Um modelo colaborativo, ético e centrado no paciente — onde cada profissional atua com excelência em sua área.
Integrar é reconhecer os limites de cada saber — e valorizar o encontro entre eles em favor do paciente.
Na Medicina Integrativa (MI) não existe a pretensão de que o médico deva atuar em outra área de saúde sobre a qual não possua graduação e o mesmo acontece com os demais profissionais de saúde participantes do processo. Com conhecimento atribuído ao médico pela MI, ele se encontra em condições de prescrever, orientar e encaminhar, balizado pelo diagnóstico nosológico médico, a integração interdisciplinar que se inicia com os demais profissionais de saúde.
Dessa forma, a capacitação e a integração das diversas categorias profissionais ligadas à saúde são de fundamental importância para funcionalidade e operacionalidade da Medicina Integrativa como um modelo inter e transdisciplinar no sistema de saúde, ratifica a SBMI.
O conhecimento das ações de cada categoria de saúde e de suas propriedades terapêuticas, que fazem intersecção no tratamento, deve fazer parte da formação dos profissionais de saúde do futuro.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) reconhece a importância da ação interdisciplinar no âmbito da saúde e da imprescindibilidade das ações realizadas pelos diferentes profissionais de nível superior, no que tende à concepção de saúde e a integralidade da atenção.
Com base no diagnóstico nosológico médico, o profissional capacitado em Medicina Integrativa tem condições de prescrever, orientar e encaminhar o paciente para práticas que se alinhem ao seu plano terapêutico — em colaboração com outros profissionais de saúde qualificados.
Essa integração consciente e ética entre diferentes categorias da saúde é essencial para a funcionalidade e efetividade da MI como um modelo inter e transdisciplinar. A SBMI reforça que, para essa prática ser viável, é fundamental investir na formação continuada dos profissionais e no reconhecimento do papel terapêutico de cada área envolvida.
O conhecimento das práticas de outras profissões da saúde e de suas interfaces com o tratamento deve fazer parte da formação dos profissionais do futuro. Essa construção conjunta fortalece a integralidade do cuidado e oferece ao paciente um percurso mais seguro, respeitoso e alinhado com suas necessidades.
O próprio Conselho Nacional de Saúde (CNS) reconhece a importância da ação interdisciplinar no âmbito da atenção à saúde e da contribuição imprescindível dos diferentes profissionais de nível superior na promoção de uma assistência integral e humanizada.